domingo, 2 de junho de 2013

Enem



Além de servir como prova para o processo seletivo de universidades federais, estaduais e de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, o Enem 2013 será utilizado para a seleção dos bolsistas do Pro Uni  e ainda continuará valendo como parte das notas de alguns vestibulares de instituições particulares.

A iniciativa de substituir o vestibular pelo Enem é uma tentativa do MEC de reformular o currículo do ensino médio. De acordo com Fernando Haddad, ministro da Educação na época da mudança, o atual sistema de seleção privilegia a "decoreba" ao invés de estimular o desenvolvimento do senso crítico e do raciocínio. Haddad acredita que, ao cobrar esses conteúdos da maneira como vem sendo feito, as universidades e faculdades influenciam negativamente a grade do Ensino Médio e essa é uma das principais causas da má qualidade do Ensino Médio brasileiro. "O vestibular está desorganizando o currículo do Ensino Médio. Os assuntos cobrados não colaboram para a compreensão do mundo e seus fenômenos", disse o ministro.

Para entender melhor o Enem 2013, o Educar Para Crescer elaborou uma lista com as principais dúvidas sobre o exame.
Em 2009, o Enem mudou. Mas nem tanto. Na época, embora a estrutura da prova tenha sofrido transformações consideráveis - são 180 questões, antes eram 63, mais a redação - seu objetivo de avaliar as competências e habilidades dos candidatos permanece até hoje. E isso é bom. Agora a intenção do MEC) é fazer com que o Enem 2013 privilegie o raciocínio e deixe de lado a decoreba. E se de fato isso continuar a ocorrer, o aluno só tem a ganhar.
O exame é composto por 180 questões de múltipla escolha, divididas em quatro áreas de conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática, mais a redação. Cada grupo de testes será composto por 45 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.

O perfil das questões é interdisciplinar, com bastante texto e interpretação. "O Enem sempre deu mais importância à leitura e ao raciocínio, nesse aspecto sempre foi o mesmo, mas hoje cobra também o conteúdo visto em sala de aula", diz Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice, 10º colocado no Enem 2009. Para ele, o aluno não precisa ter "neuras" com a prova. Mas vale dizer que a ansiedade antes da prova é normal. Entretanto, saiba que quanto mais preparado você estiver, menor será o nervosismo.

O Educar para Crescer consultou coordenadores dos mais renomados cursinhos do país e levantou algumas dicas que podem ajudá-lo a ter um bom desempenho na prova.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontecerá nos dias 26 e 27.  As inscrições, que iniciaram dia 13 de maio, vão até o dia 27, e a taxa de inscrição pode ser paga até o dia 29. Alunos de famílias com renda per capita de até um patrimonialismo estão isentos de pagar a taxa de inscrição; para os demais o valor é de 35 reais.
A correção das redações são semelhantes ao ano de 2012, porém com maior rigor: as novas exigências incluem anulação de redações com deboches e justificativa para redações com nota 1.000 e com erros. Para reduzir a discrepância máxima nas notas dos dois corretores, a redação pode ser encaminhada para um terceiro avaliador.

A prova, que até 2008 era composta por 63 perguntas interdisciplinares e uma redação, hoje tem 180 questões, divididas em quatro áreas do conhecimento: linguagens e códigos (português), ciências humanas (geografia e história), ciências da natureza (biologia, física e química) e matemática, além da redação.

O Enem é um exame de caráter individual e voluntário, realizado anualmente por estudantes ao fim do ciclo básico, desde 1998. Em 2009, o exame foi totalmente reformulado pelo Ministério da Educação, com a intenção de unificar o processo seletivo das universidades federais e mudar o currículo do Ensino Médio, que, segundo o então ministro Fernando Haddad, privilegia a decoreba ao invés de estimular a análise crítica. O objetivo da prova atual, segundo o MEC, é avaliar a capacidade de raciocínio do aluno. Ele deve estar apto a aplicar os conceitos que aprendeu no Ensino Médio em problematizara. O que, segundo alguns críticos, deixou de acontecer quando a prova ganhou a função de um vestibular.

A intenção do Inep é que o Enem se torne uma forma generalizada de seleção para as universidades, substituindo até o tradicional vestibular. As instituições puderam escolher entre a substituição total do vestibular pelo Enem e outras três modalidades: utilizá-lo como primeira fase da seleção, usar a nota na prova para atribuir um percentual na avaliação final dos candidatos e usá-lo para preencher vagas remanescentes.

A primeira edição, em 1998, teve apenas 115,6 mil participantes. O exame se tornou popular em 2004, quando o MEC instituiu o Programa Universidade para Todos (Pro Uni), e vinculou a concessão de bolsas em Instituições de Ensino Superior (IES) ao desempenho no exame. Outro grande incentivo foi a decisão de universidades públicas e particulares de levarem em conta a pontuação do Enem no processo seletivo.
Em seu novo formato, o Enem também serve como critério de seleção para o Pro Uni, para a emissão de certificados de conclusão do ensino médio, substituindo o Encena e para a participação do Sistema de Seleção Unifica (Siso). Em 2013, mais de 100 instituições públicas selecionarão os candidatos exclusivamente com base na pontuação da prova por meio do Siso (Sistema de Seleção Unificada)

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